22 abril 2015

Tinha uma (ou mais) pedra(s) no meio do caminho

No meio do caminho haviam pedras.
E quando achei que tinha cheguado, tentei entrar.

Bati na porta...

Silêncio.

Mais uma vez...

Silêncio de novo.

Em seguida: um berro.

Foi de desespero? Dor? Raiva? Mágoa? Ou só distribuição gratuita de agressão?
Me explica, porque assim eu entendo se devo seguir tentando, seguir em frente, ao lado, ao outro lado, parar, ou voltar.
Antes de eu chegar, tropecei, caí, levantei, achando que valia a pena, e agora que eu pareço estar tão perto, encontrei essas pedras atrapalhando nosso contato (visual, auditivo, cinestésico ou seja lá o que for).

O fato é que eu cansei. Minhas pernas estão bambas e minhas mãos machucadas, de tanta força que tenho feito, para me apoiar. Minha voz já não sai: por isso escrevo. E já não consigo te ouvir bem, por tanto barulho.

Você quer me ajudar a chegar até aí? Porque sozinha eu já não consigo. Parei. Travei. Estagnei.

Sinto assumir. Mas, ainda assim, é melhor do que fingir.

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