Sobre amor e perdão

" Amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor. O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor.

Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou. O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: 'mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto'. O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que sozinhos jamais poderíamos enxergar.O poeta soube traduzir bem quando disse: 'se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim'." São estas as palavras do Padre Fábio de Melo. Agora, será que, mesmo amando uma pessoa, imensuravelmente, é tão fácil assim perdoar sempre? Alguém aí já teve uma relação que estava sempre te deixando duas escolhas: Perdão ou fim?  Na prática, é um pouco mais difícil do que na teoria. Quem já passou/passa por isso, sabe do que eu estou falando. Na minha opinião, se você ama, sempre dá para perdoar, sim. Mas, a questão é: E quando a gente já não se sente mais motivado a se esforçar para isso?  E, pior, quando a pessoa que errou está exigindo que esse perdão seja de um minuto para o outro? É, minha gente, essa é a vida que nós temos, é nela que temos de viver. Além do amor, é o querer e/ou o não querer perdoar que faz a diferença. Mas, é como o próprio Padre Fábio de Melo já disse uma vez: Você, que perdoa, tem que estar pronto para renovar seu coração a cada dia. Mas, você que é perdoado, tem que se esforçar para parar de magoar aquela pessoa. Se não, assim não dá, né? Aliás, perdoar e esquecer são coisas diferentes. E vocês, já passaram por alguma situação do tipo? Tem alguma dica preciosa? Beijos!